sábado, 1 de agosto de 2009

Estive esses dias a pensar:

As vezes as pessoas se apegam com muita rigidez a conceitos fechados. Deus é isso, 1 + 1 = 2, você não é bonito(a), etc...

Penso que esses conceitos desprezam o lado energético do ser humano, sua fisiologia ou qualquer coisa que descreva de forma mais próxima esse estado do "perceber", "sentir". Acredite, 1+1=2 pode não fazer o mesmo sentido para mim ou outra pessoa.

Vivemos constantemente em uma instabilidade energética no cosmo, ocasionada pela desordem. Na minha opinião, essa desordem, assim como a ordem, é indivisível. A espiritualidade do homem e todos os seus conceitos e reproduções mentais não existem de forma absoluta como dizia Platão, mas é uma experiência única de cada pessoa de momento a momento.

O perceber, o sentir, o captar é que dão o valor das coisas. A emoção humana não é alheia a razão. Apesar de ser possível a nossa consciência poder viver separada e vigiando os nossos sentimentos(ex: monges budistas), o que de fato capta o pensamento, é um impulso do corpo e este impulso é "aconceitual", irracional, imcompreensível, caótico, ou qualquer outra palavra que não possuo agora para transmitir o meu pensamento neste sentido.

O que pode acontecer, é aproximarmos pensamentos semelhantes através da linguagem. A linguagem, como convenção humana - portanto imperfeita - tenta "atemporalizar" os conceitos, tornando-os soltos no tempo-espaço. É como se a frase "eu sou feliz" fosse concebida com o mesmo sentido não só pelo seu locutor em um dado momento, mas como qualquer outra pessoa que a possa proferi-la em ocasiões distintas. A palavra não informa qualidade(feliz, mas como?), apenas quantidade.

O que me abriu para este novo mundo foi Nietzsche e o seu estudo sobre as virtudes. No momento, Eckhart Tolle(com o livro O poder do agora) está me passando um outro paradigma de mundo impressionante, pautado apenas no "sentir", no "perceber", em que o uso da linguagem se torna desnecessário e por último, a logosofia está me dando o auto-conhecimento que eu tanto precisava para entender o que se passa dentro de mim.

Por isso, gosto muito de um pensamento obtido em um passado não muito distante mas que ainda faz muito sentido para mim: "O dia-a-dia é poesia".

Se encontrar é uma poesia. O momento é único, o que o faz falar coisas na hora que devem ser faladas para mim é uma arte. O lado negativo disto está sendo o meu desapego com a gramática................................................... e eu não tenho o menor interesse em respeitá-la rsrsrsrs

Acho que precisava escrever isso, mesmo sem a pretensão de quem alguém leia.


Sim e para finalizar; um pensamento que cresce a cada dia em minhas conexões neuronais:

O dinheiro, assim como a alegria, são os dois maiores indicadores que as pessoas tem por sucesso de vida.


Mas na minha opinião, é a tranquilidade o que faz alguém se aproximar da perfeição.

Pois vejam bem: pessoas podem já nascerem ricas, podem ter alegrias(ocasionadas pelo dinheiro ou outro fator)....

....
............................

mas ninguém nasce tranquilo. É só observar o que primeiro acontece no nascimento de uma nova vida: O choro.


ps: Só quero me desculpar pela falta de coerência no texto. São idéias soltas, sem comprometimento com a ordem gramatical ou lógica de um texto convencional, mas houve uma disposição em defender e validar a arte que pude externar de mim. Agora são 11:06:33 de uma calma manhã de sábado e estou me sentindo muito bem psicologicamente.

2 comentários:

Unknown disse...

As vezes ideias soltas fazem mais sentido do que pensamentos parados.. Adorei seu texto me fez pensar sobre o que realmente é lógico.. beijos

Unknown disse...

quem disse q a poesia diária é organizada?
o fervilhar de emoções e sesações SENTIDAS por nós brotam espontaneamente.

ja q vc está fazendo leituras a respeito, indico o livro "Amor, poesia e filosofia" do filósofo Edgar Morin, vc possivelmente c identificará com oq ele escreveu a respeito do sentir e d como as pessoas estão banalizando isso na sociedade atual. mt boa leitura. bjinho